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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Chutaram o Pau da Barraca (e Botaram Fogo!)


Sinopse

Quando o Circo Pega Fogo – Quem poderia desejar mal a uma “casa de espetáculos” tão tradicional em todo mundo? Mãos criminosas ateiam fogo no circo aqui e acolá. Um mistério que assombra pela magnitude e faz com que grandes investigadores mergulhem no rumoroso caso. Salvem os palhaços, pelo amor de Deus! Quáquáquáquá!!!!!!!

Trecho

“...Cada caso é mais dramático que o outro, toda vez enquanto um determinado circo se consome em chamas, pessoas choram aos cântaros ao redor do lugar que era para se sorrir. Malditas sejam essas criaturas desalmadas que querem ver a tristeza alheia! Vão arder no fogo eterno! E sem circo!
         Na periferia de uma cidade grande o ocorrido tomou contornos de tragédia imensurável, em meio às homéricas labaredas e a polvorosa debandada do respeitável públicooooooo!, via-se os astros do espetáculo correndo alucinados sem rumo algum. A mulher-barbada teve todo o seu objeto de trabalho tostado, sobrou apenas um resto de bigode à Carlitos. O habilidoso e veterano trapezista foi errar a sua mais difícil evolução justamente no momento em que a rede de proteção era consumida pelo fogo. E o mais doloroso, o símbolo do circo, o palhaço Xexelé foi visto correndo com nariz, peruca, maquiagem e só de cuecas, tropeçando no enorme e característico sapato, com a gravata de bolinhas em brasa. Tinha gente que ria, tinha gente que chorava. Dois sádicos gritavam em meio à multidão, já correndo em disparada:
         — Hoje tem marmeladaaaaaaaaa???
         — Tem sim, senhoooor!!!
         — E o palhaço, o que é? É Ladrão de mulher?
         — Nãooooo, é linguiça tostada, qua!quá!quá!
         Os animais também sofreram, as satânicas labaredas consumiram a juba do leão e cegaram o crocodilo. E o dono do circo, com característico sotaque argentino, enquanto o seu ganha-pão se consumia, trancado em seu trailer (uma Kombi 69), afogava o seu desespero na maldita da cachaça, ao som do mais melancólico tango já composto...”

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