WALKING DEADS EM BRASÍLIA
NECRÓPOLIS DO ARAÇÁ – Essa é a questão que assola a cabeça daquele
cidadão mais atento aos fatos do cenário político nacional. Sarney se locomove
feito um morto-vivo, daí a desconfiança, e vive assombrando por aonde quer que
passe. Provas do acontecimento
fantasmagórico há em profusão, já conseguiu até se eleger senador pelo Amapá,
sendo que até um cego, surdo e mudo sabe que mora no Maranhão há milênios, seu
latifúndio. Porém, o maior argumento que Sarney é um legítimo walking dead,
está na sua condição literária, pois o maranhense da gema ocupa uma cadeira vitalícia na Academia
Brasileira de Letras, portanto, é um imortal... O mais surreal é o objeto que lhe
serviu de catapulta à condição de acadêmico, a obra-prima “Maribondos de Fogo”.
Machado de Assis deve estar dando pirueta em seu ataúde. Se a moda pega, daqui apouco teremos Tiririca
e sua elegante estilística tentando uma boquinha na ABL. Seria prudente verificar
se Renan Calheiros possui algum dote literário. Imagine Calheiros como
um zumbi, poderá concorrer à presidência do Senado por séculos a fio. O último ato
de Sarney como presidente do Senado foi propor uma PEC para mudar o nome do tradicional
estádio Nhozinho Santos, onde o Sampaio Correa manda os seus jogos, para Nhozinho
Sarney, nome de seu amado tataravô.
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